Pois é, amigos. Dia 25 de maio é o dia da liberdade dos impostos. Significa o dia em que nos livramos da imensa carga tributária no nosso país. Segundo o Instituto Millenium, “Simbolicamente, o brasileiro trabalha até o fim de maio apenas para arcar com a alta carga tributária do país. Em 2012, cada cidadão terá que destinar em média 40,98% do seu rendimento bruto para pagar impostos sobre consumo, patrimônio e outros.” Então, nós passamos cinco meses pagando ao governo o produto do nosso trabalho. Durante esses cinco meses, somos verdadeiros escravos.

Falar em liberdade de impostos num país dominado pelo discurso populista-estatista não deixa de ser uma boa iniciativa. É que a alta carga tributária é uma face importante do tal “estado social e desenvolvimentista” que nossos esquerdistas e herdeiros da ditadura militar adoram defender. É justamente essa alta carga tributária que fica escondida nos discursos paternalistas e nunca é defendida com muita ênfase.

Num dia assim, percebemos que pagamos altos impostos apenas para manter uma estrutura viciada, ineficiente e corrupta. Nosso “estado social”, gigante e inoperante, serve apenas para facilitar o roubo e atrasar o desenvolvimento. É sufocante.

Amigos, é claro que, mesmo para um liberal como eu, é possível manter estruturas básicas de assistência social e programas de inclusão. Evidentemente, é viável um estado que invista em educação pública de qualidade, por exemplo. O que é inviável é manter um estado que tem bancos públicos, empresa de entrega de correspondência com monopólio, empresa de petróleo, empresas de energia elétrica... Além disso, um estado em que mesmo as prestações sociais previstas na Constituição são quase todas gratuitas e sem qualquer exigência de contraprestação é inviável. E algumas dessas prestações são universais e não apenas para os mais pobres!

Nesse nosso estado gigante, há vários cargos de livre nomeação e um monte de ministérios. Há até ministério que dá dinheiro para artistas e produtores de cinema! O nosso estado distribui grana para shows de forró, publicidade de governo e motoristas particulares para autoridades. Esse mesmo “estado social” escolhe alguns setores para dar isenção de impostos. Normalmente, são os setores amigos do poder. Aqueles que doam para as campanhas.

Assim não há cidadão pagador de impostos que aguente!!!

Os distributivistas não entendem que, quanto mais eles cobram impostos, mais eles sufocam a produção. Vai distribuir sem produzir? Essa conversa de que para acabar com a pobreza é preciso distribuir renda é uma grande bobagem. Não precisa ser economista para ver que os países com economias mais livres são os mais ricos e com melhor IDH. Já escrevi um texto sobre isso.

A melhor forma de distribuição de riqueza é o livre mercado. Deixem o indivíduo produzir e vocês verão o que é crescimento e diminuição de pobreza.

Quanto menos impostos, melhor.