Governador volta a afirmar que Estado poderá parcelar salário de servidores

28/08/2015 12:16 - Política
Por Redação
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Durante uma participação no 43º Congresso de Cronistas Esportivos que ocorre em Maceió, o governador Renan Filho voltou a tocar no tema do funcionalismo público e admitiu a possibilidade de parcelar os salários dos servidores. Mesmo com os problemas enfrentados, o governador afirmou que evita parcelar os pagamentos.

Outros estados implantaram o parcelamento e acabaram enfrentando a revolta dos servidores, como no caso do Rio Grande do Sul, onde servidores decretaram greve geral após os parcelamentos.   

Renan falou que quer evitar que os reflexos dos cortes da União cheguem de forma mais avassaladora em Alagoas. “Vamos cortar na carne para que essa medida não chegue aqui. Reduzimos secretarias e fizemos cortes para garantir recursos. Esperamos que a situação melhore para não atrasar os pagamentos”, afirmou.

O tema já havia sido antecipado pelo jornalista Davi Soares em seu blog. Renan Filho disse em entrevista que está tomando todas as providências para assegurar o cumprimento dos compromissos firmados com os servidores. Mas admitiu que ainda não há garantias para o pagamento das folhas de dezembro e do 13ª salário do Estado.  

Leia mais: Governo não tem garantias de pagar 13º, folha de dezembro e pode atrasar salários

“Ainda não tem garantias [de pagar 13º salário e dezembro]. Não tem, mas estamos tomando todas as providências no sentido de viabilizar esses recursos. Várias frentes estão sendo trabalhadas. Vamos precisar do apoio institucional. Algumas medidas o Governo Federal tem tomado, como por exemplo depósitos judiciais; várias frentes. Estamos trabalhando e vamos conseguir cumprir”, respondeu o governador, ao ser questionado se já havia garantido os recursos para o 13º e dezembro.

O governador ainda falou sobre sua ida ao Ceará para encontrar a presidente Dilma Rousseff junto com os demais governadores do Nordeste. A pauta desta vez é a Saúde pública. Ele inclusive mostrou que concordaria com o retorno da CPMF (Comissão Provisória sobre Movimentação Financeira) como alternativa para financiamento do setor no país. 

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