A movimentação nos bastidores da advocacia alagoana é intensa para a consolidação das candidaturas pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL). Praticamente são duas vias que tentam se construir para ocupar o cargo que hoje pertence ao presidente Omar Coêlho de Mello.
De um lado, a situação tem como principal nome o de Marcelo Brabo (advogado especializado em Direito Eleitoral). Porém, não são descartas outras possibilidades. O grupo - que tem Brabo como pré-candidato - procura agir pautado por números e possibilidades de vitória. Claro, fatores que movimentam todas as eleições.
Em conversa com este blogueiro, Brabo se mostra ciente disso. Diz que seu nome está a disposição, mas que só é candidato se for consenso no grupo que é liderado por Omar Coêlho de Mello. Outra questão levantada por Marcelo Brabo é o problema com a antecipação das discussões já que as eleições ocorrem apenas em novembro.
Marcelo Brabo coloca ainda que há que se pensar na conjuntura, já que é ano eleitoral e ele trabalhará diretamente no processo como advogado de candidatos. E há ainda questões pessoais. E se não for Brabo? Há outros nomes do grupo. Porém, nenhum com mais força que o do próprio Omar Coêlho.
Coêlho - em conversa com este blogueiro - ressaltou: “só saio candidato em última hipótese e se o Brabo não quiser”.
Do outro lado, está a pré-candidatura lançada de Welton Roberto com a proposta de valorizar a profissão ainda mais e investir nas prerrogativas da classe. Uma candidatura que nasce de uma dissidência e que traz conteúdo para o debate, assim como também o faz Marcelo Brabo. Parecem ser os nomes ideais para o pleito.
Porém, apesar de Welton Roberto estar bem nas pesquisas e ter chances reais de vitória, enfrenta “teorias” de seu próprio grupo, que cogita outras possibilidades com base em números e índices. Um outro nome - entre o misto de oposição e dissidência - é o do advogado Thiago Bonfim.
De acordo com informações de bastidores, o nome de Bonfim vem sendo posto na discussão por advogados com Felipe Sarmento, que possuem influência no grupo. Mas, Welton Roberto tem sustentação na própria viabilidade de sua candidatura, pois tem densidade eleitoral - inclusive - entre os advogados mais jovens.
No meio destas discussões, uma via que pode definir o processo: a Nova Advocacia. Pode ser importante na hora da balança. A “terceira via” que nasce em uma discussão sadia entre os advogados mais jovem, apresenta um caminho promissor. Talvez sem musculatura para um candidato agora, mas se continuar neste caminho, tem ideias para pavimentar um grandioso futuro.
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PS: agradecimento especial a leitora que informou sobre o erro de português presente no texto! Fico grato. Corretores ortográficos podem ser vilões. Descobri isso hoje (risos)!