Na manhã desta quarta-feira (30), acontecerá mais uma audiência de instrução do caso Erick Ferraz, assassinado a tiros durante uma festa de Révellon na cidade de Viçosa, por apresentar pontos divergentes em seus depoimentos à Justiça. Oito testemunhas do caso serão acareadas na audiência que está prevista para começar a partir das 11h da manhã. Elas serão confrontadas frente a frente para esclarecer algumas divergências em relação à primeira audiência judicial, que aconteceu em abril deste ano.
O Ministério Público propôs uma nova audiência porque houve contradições entre os depoimentos das testemunhas. Das 13 testemunhas, 12 afirmaram que o policial civil, Judarley de Oliveira, que está foragido, foi o autor dos disparos que matou o modelo. No entanto, uma testemunha disse que quem atirou foi o policial, Jaysley de Oliveira, que continua preso.
Na primeira audiência, que aconteceu no dia 25 de abril, Jaysley afirmou que o responsável pela morte do modelo foi o seu irmão, o policial civil Judarley.
Após a fase de depoimento de testemunhas, o juiz Luciano Andrade de Souza vai decidir se pronuncia, ou não, os irmãos pela morte do modelo Eric Ferraz. Se os irmãos, Judarley e Jaisley forem pronunciados, terão que enfrentar o júri popular.
Caso
O modelo Erick Ferraz foi assassinado na madrugada do último dia 01, durante uma festa de Réveillon em Viçosa. Testemunhas contaram que o modelo teria ido tomar satisfações com Judarley, uma vez que o mesmo teria ‘paquerado’ a sua namorada.
Quando deu às costas, o modelo foi alvejado por três disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos. Além de trabalhar como modelo, Erick Ferraz era pré-candidato a uma vaga na Câmara de Vereadores de Marechal Deodoro.
Erick era membro de uma tradicional família deodorense. Seu pai é presidente do Bloco Nação Rubro Negra.