“Era uma armadilha para matar um inocente”, diz pai de agente penitenciário morto

24/05/2012 19:01 - Maceió
Por Redação
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A sentença do julgamento sobre a morte do agente penitenciário Manuel Messias Souza Júnior  deverá ser anunciada durante a madrugada desta sexta-feira (25). O acusado, Alexandre do Nascimento Albuquerque de Souza, sentou no banco dos réus, nesta quinta-feira (24), após quatro anos do crime.

O júri popular está sendo presidido pelo juiz da 9ª Vara Criminal da Capital,  Geraldo Amorim, no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro.

Três testemunhas foram ouvidas no caso. Durante o depoimento do acusado, o pai da vítima, o radialista Messias Lima, se retirou da sala. Muito abalado, Messias afirmou à reportagem do CadaMinuto que preferiu não ouvir o depoimento do réu por não aguentar ouvir tanta mentiras.

“Ele teve a coragem de dizer que o carro onde meu filho estava tinha película fumê e por isso efetuaram o disparo. O carro não tinha película alguma, eu estive lá. Aquilo era uma armadilha para matar um inocente”, afirmou o radialista.

Manuel Messias foi morto com um tiro na cabeça, no dia 28 de novembro de 200, quando fazia a remoção de um preso para a antiga Unidade de Emergência do Estado, no bairro do Trapiche.

Familiares e amigos da vítima estão acompanhando o julgamento.

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