Alagoas parou na noite de hoje para ver o programa humorístico Custe o Que Custar (CQC) da Rede Bandeirantes. A equipe capitaneada pelo comediante Ronald Rios esteve na semana passada em Maceió, onde visitou a Câmara Municipal e a sede da Assembleia Legislativa.

A matéria que foi ao ar na segunda se limitou a mostrar a Assembleia Legislativa, o comediante - repórter Ronald Rios disse na introdução que o Poder Legislativo desviou R$ 300 milhões, entre eles R$ 5 milhões para construir uma Biblioteca que não saiu do papel.

Os “destaques” da reportagem foram os deputados Temóteo Correa, que admitiu já ter comprado voto e Olavo Calheiros, que deu um soco em Ronaldo Rios e posteriormente, o chamou de vagabundo.

As primeiras entrevistas do programa foram com os novatos João Henrique Caldas, Joãozinho e Marquinhos Madeira que pediram para a reportagem procurar saber da Mesa Diretora sobre os problemas de falta de papel higiênico e o desvio do dinheiro.

Junto ao deputado Marcelo Victor, o comediante do CQC perguntou sobre o papel higiênico. O parlamentar tratou a reportagem de forma irônica e disse que não abria mão de seus rendimentos.

Já comprei voto

O ponto de destaque da reportagem foi a entrevista com o deputado Temóteo Correa. O parlamentar alagoano foi ironizado pelo repórter e acabou revelando que já comprou votos, na edição, ele foi colocado ao lado de caracteres que diziam que ele era “o político do ano”.

No fim da edição levada ao ar pelo programa, Ronald Rios, depois de provocar o deputado Olavo Calheiros, viu o deputado tentar dar um murro nele, no fim Olavo chamou o comediante de vagabundo.

Ao fim da matéria, a bancada do CQC teceu alguns comentários e ironizou os deputados alagoanos, dizendo que eles resolveram o problema do papel higiênico com os livros que nunca apareceram na Biblioteca.

Redes sociais

Desde antes do início do programa era grande a expectativa a respeito do que ira ao ar. Após a matéria, a opinião dos internautas se dividiu. A grande maioria, entre a indignação com os políticos alagoanos e alguns que não gostaram do teor da entrevista.
 

Veja abaixo a íntegra da matéria