Não há dúvidas de que todas as profissões são importantes e possuem, cada qual, a sua parcela de relevância social. No entanto, algumas chamam atenção por assumirem papel ainda mais proeminente, como é o caso dos médicos, professores, policiais, advogados e tantos outros.
Já o jornalista nem sempre figura entre os profissionais cuja importância seja reconhecida. Mas são eles, junto aos escritores, os formadores de opinião em sua essência. São eles os que já assumem a “pena” com a consciência de poderem mudar vidas, influenciar caminhos e apresentar novas formas de ver o mundo em volta.
Ainda que hoje os valores aparentem estar invertidos, atores, cantores ou humoristas não são capazes de orientar e despertar princípios tão profundos quanto os “amigos das letras”.
São os meios de comunicação, em especial os noticiários - televisivo, radiofônico, virtual ou impresso -, que detêm a maior capacidade de disseminação de ideias, propostas, imagens e o que mais for capaz de influenciar mentes e comportamentos.
Provavelmente aparecerão os que discordam e dizem que qualquer intelectual é capaz de formar opinião. Talvez tenham razão, mas com certeza as palavras apenas ditas, ou escritas, nem sempre alcançam seu objetivo, ou o público que se almeja.
Em contra partida, o jornalista estuda para alcançar essa técnica, ser capaz de identificar o que é notícia, transformá-la em conteúdo capaz de contribuir socialmente e transmiti-la da forma mais adequada para o pleno entendimento do espectador/leitor/ouvinte.
Se hoje esse jornalismo social e tão relevante está difícil de ser encontrado imaginem se não houver cobrança do público pela qualidade do texto, da informação e da importância social do que é veiculado?
Não será a preparação profissional ou a sua competência textual que fará do formador de opinião alguém melhor ou pior, mas fará dele alguém mais capacitado, ou não, para alcançar o fim de informar e contribuir para a melhoria social.
Pensemos nisso!