Em conversa com este blogueiro, o ex-superintendente de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) (ainda na primeira gestão do prefeito Cícero Almeida (PP), Edinaldo Marques, salientou que a situação dos cemitérios superlotados, em Maceió, já era conhecida do chefe do Executivo municipal pelo menos desde 2005, quando o próprio Marques encaminhou ofício a Almeida solicitando atenção especial para o problema.
Edinaldo Marques destaca que houve um problema de gestões (incluindo as passadas; o que reforça o que foi postado neste espaço). “Em 2005, quando estava na Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano, identifiquei a necessidade de novo cemitério e encaminhei o processo ao gabinete (do prefeito)”, destaca Edinaldo Marques. O que ocorreu? Na visão do ex-superintendente, “não foi priorizado”.
De acordo com Marques, ainda em sua gestão, foi elaborado um processo com todos os dados. Este já mostrava – em 2005 – a “necessidade urgente”, como destaca o ex-superintendente. “Houve falha de visão em 2005 ou existiram outras prioridades que impediram o planejamento de novos cemitérios em Maceió. Naquele ano, o que fizemos para minimizar a situação foram obras (gavetas) nos cemitérios de Maceió, principalmente o São José”, colocou ainda.
“Quando detectei a necessidade, trabalhei muito nesse sentido, mas não consegui”, disse ainda. Ednaldo Marques ainda complementa: “hoje, eu não sei como está. Na época, foi feito o possível pela SMCCU. Cemitérios foram informatizados, construíram-se novas gavetas para suprir em parte a superlotação. Foi solicitada a aquisição de um novo cemitério (pelo menos), para resolver a necessidade existente. Na verdade, a carência de espaço nos cemitérios foi herdada pela atual gestão, que também não priorizou a solução do problema”.
Pelo que colocou o atual secretário de Planejamento, Mázio Delmoni, a Prefeitura Municipal está acordada para o problema e o prefeito Cícero Almeida pretende iniciar o processo para a resolução deste. Sobre o assunto, escrevi em post abaixo. Divido as colocações de Ednaldo Marques com o leitor, porque é mais uma visão sobre o assunto.
Ele (Ednaldo Marques) ainda finaliza: “a situação já era ruim quando a atual gestão assumiu. A situação se agravou. Enquanto superintendente, tenho certeza de que não houve falha de planejamento. O caso foi documentado e informado. Informei pessoalmente ao prefeito sobre a necessidade. O caso foi informado tanto pessoalmente, quanto por documentos”.
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