Na semana passada, as tornozeleiras eletrônicas ficaram novamente em evidência. Garantiram, na última sexta-feira (16), a liberdade condicional, monitorada, ao delegado e ex-deputado Francisco Tenório e ao seu irmão José Maria Tenório e, um dia após, também ao acusado de chefiar a gangue fardada nos anos 90, ex-coronel Manoel Cavalcante.
No entanto, a informação é que nos últimos oito dias, já foram colocadas – somando a estas três - aproximadamente 30 tornozeleiras.
Dos presos com a liberdade condicionada, apenas o caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino – suspeito de envolvimento no crime da universitária Giovana Tenório - está fora do Estado. Ele teve autorização da Justiça para trabalhar em um estado vizinho, mas daqui é possível acompanhar todos os seus passos pelo google maps, sistema utilizado para vigiar os ex-reeducandos.
Segundo uma fonte, a meta até março é que sejam utilizadas mais 300 tornozeleiras. A prioridade é para homicidas, traficantes, latrocidas, pessoas envolvidas com facções criminosas, sequestradores, assaltantes de bancos. Até o início da semana passada, apenas o caminhoneiro estava usando a tornozeleira.
O empresário Antônio de Pádua Bandeira, o Toni, apontado como um dos autores intelectuais do caso Giovana, voltou ao sistema prisional depois de violar as normas impostas para quem é contemplado com esse tipo de liberdade. Ele rompeu a tornozeleira e hoje se encontra na Casa de Custódia, conhecida como "Cadeião".A manutenção de cada equipamento custa em torno de R$ 600 a R$ 700.
Quem seguir a atitude de Toni, receberá a visita indesejada do Grupamento de Intervenções Táticas (GIT), antigo Grupamento de Ações Penitenciárias (GAP) juntamente com nova voz de prisão.
Texto,especial para este blog da jornalista Dulce Melo
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