Servidores devem decidir: ou aceitam os 7% ou governo volta aos 5,9%

18/05/2011 08:59 - Política
Por Redação
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O Governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) foi categórico ao declarar que a proposta de 7% é a última apresentada pelo governo quanto ao reajuste dos servidores estaduais. Vilela foi além ao afirmar que a partir de agora, as categorias terão um prazo para dar uma resposta se aceitam ou não o percentual oferecido pelo Executivo Estadual.

A declaração de Vilela acontece durante a apresentação do Plano de Segurança Pública, na manhã desta quarta-feira (18), no Palácio República dos Palmares.Os servidores terão doze dias para darem um posicionamento. É que Vilela deixou claro que o prazo para obter uma resposta será encerrado no próximo dia 30. De acordo com o governador tucano, caso os servidores não aceitem o que está sendo oferecido, o Governo irá recuar e o aumento salarial ficará mesmo nos 5,9%.

Vilela explicou ainda que para conseguir chegar ao percentual de 7% é o mais que pode oferecer as categorias, afirmando ainda que se esticar o valor, poderá comprometer outras obrigações do governo, como o pagamento de salários em dia, do décimo terceiro. Este percentual apresentado aos servidores é considerado ‘justo’ pelo governador.

O anúncio do governador vem no dia seguinta a última assembleia realizada pelos Policiais Militares. No encontro, eles decidiram que não aceitariam a proposta dos 7%, aumento ainda mais o impasse entre Governo e servidores.

Durante a apresentação do Plano de Segurança, elaborado pelo Secretário de Defesa Social, Coronel Dário César, o governador anunciou, como uma das medidas, o convite a 800 militares da reserva, a retornarem às funções.

O plano é de que esses militares retornem aos quartéis da Polícia Militar onde realizarão um trabalho administrativo e de guarda patrimonial.

Com o reajuste de 7%, o impacto na folha salarial do Estado será na ordem de R$ 10.7 milhões mensais. Vilela disse também que essa nova proposta pode acarretar em ‘alguns’ problemas futuros, destacando o 13º salário.

Durante a coletiva, o governador relatou ainda que o Estado de Alagoas tem total interesse de aplicar uma política salarial coesa, com o reajuste adequado, no entanto, Alagoas não apresenta estrutura financeira.

“Qual o governador em sã consciência não desejaria aplicar uma salário que todos aceitassem?” questionou o chefe do executivo, destacando a meritocracia como política de incentivo aos servidores públicos de Alagoas.

A proposta do retorno dos militares reformados está na Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, segundo Vilela até o final de semana deverá chegar até o Executivo.

“O Programa de Redução da Criminalidade será de fundamental importância para o sucesso da Política de Segurança Pública de Alagoas que começamos a aplicar desde 2007. A Secretaria de Segurança é um órgão onde não existe interferência política”, frisou Vilela.

O governador explicou ainda que, em parceria com o Governo Federal, serão construídas 46 bases por todo Estado, priorizando o município de Maceió. O programa de premiação dos agentes da segurança pública será encaminhado à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) assim que todos os impasses jurídicos forem resolvidos. A premiação e o retorno dos militares terá um impacto na folha do estado em R$ 550 mil reais/mês.

Durante a coletiva, Vilela entregou 18 motos e cinco viaturas à Polícia Militar de Alagoas, devidamente equipadas.

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