O Governo de Alagoas vem enfrentando há uma semana a greve dos policiais civis. Nesta segunda-feira (02), os agentes penitenciários iniciaram uma paralisação. A definição das greves aconteceu mesmo após o anúncio do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) do reajuste salarial aos servidores públicos de 5,92%.

O aumento não agradou e além dos policiais civis e agentes, outras categorias, a exemplo dos servidores da Educação ameaçam paralisar as atividades. Mas o que vem preocupando é a possibilidade de aquartelamento dos policiais militares.

Durante a inauguração da Casa Trabalhador Autônomo, ocorrida na manhã de hoje, a reportagem do CadaMinuto conversou com o Comandante da Polícia Militar, Coronel Luciano Silva, que reagiu ao ser questionado sobre a possibilidade de aquartelamento dos militares. “Isso não existe e policial tem que estar na rua trabalhando”, disparou o comandante.

Em meados do último mês, durante uma manifestação pacífica ocorrida no Centro de Maceió, o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar (Aspra), Wagner Simas, explicou que governador Teotônio Vilela não cumpriu com as datas-base e ainda resta um resíduo de 7% a ser repassado para a categoria, além de correção nos quinquênios.

“Nós queremos um tratamento digno por parte do governo do Estado e ainda aguardamos o cumprimento de acordos firmados anteriormente. Queremos o que é nosso de direito”, afirmou Simas na época.

Durante o evento, o governador Teotônio Vilela afirmou ao CadaMinuto que o canal de negociação com os servidores continua aberto.