Na primeira semana dos desfiles de blocos no pré-carnaval de Palmeira dos Índios a deputada federal Célia Rocha e a empresária Daguia do Cartório foram impedidas de entrar em uma lanchonete no centro da cidade durante o percurso de um bloco carnavalesco que desfilava pelas ruas da cidade. Elas foram prestigiar a parada do bloco em frente a lanchonete.

A deputada estava na companhia de amigas e assessoras quando foi entrar no recinto, ao chegar lá o segurança pediu a senha das “senhoras”. Uma das acompanhantes da deputada disse: “essa é a deputada e tem uma mesa aí, na lista de convidados”. O segurança deu o troco: “O nome dela não está aqui. Pode ser a presidenta Dilma, mas só entra com senha”.

Ao ver esse barraco todo, com todo o seu carisma, simpatia e acima de tudo classe, a empresária Daguia do cartório foi tentar resolver a situação. Mas quando foi conversar com o segurança recebeu a mesma resposta.

Conversamos com a empresária Daguia por telefone e ela revelou a veracidade dos fatos. “foi verdade sim, Berg. Patrocinei o bloco que se apresentou no dia e fui à lanchonete rever as amigas e falar com a deputada na certeza de ter uma mesa reservada em nosso nome. Mas isso não aconteceu e passei vergonha. Foi constrangedor”, revelou a empresária.

Cá pra nós, tenho certeza que a deputada Célia Rocha não ficou muito feliz com o acontecido. Segundo Daguia, um médico cedeu sua senha para que a deputada tivesse acesso à lanchonete.

Célia Rocha estava com algumas assessoras e amigas, que inclusive ficaram do lado de fora da lanchonete, e permaneceu pouco tempo no local do fato. Ela apenas ficou por uma questão de cortesia, mas uma coisa é certa: ela ficou magoada.

No dia 2 de março apresentei o Bloco As Pimentas, quando o mega trio elétrico PikaPau parou em frente a essa lanchonete chamei a Daguia do Cartório para receber um prêmio ofertado pelo bloco. Mas ela não apareceu, sabe o por quê? Porque Daguia foi esperar o bloco no aeroclube para não ficar nas proximidades da lanchonete.

Enfim, nada pessoal contra bloco, nem lanchonete, nem ninguém, mas fato é fato. Independente de qualquer coisa nosso dever é informar.

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