Após a derrubada dos vetos governamentais na tarde desta quarta-feira (10), o assunto que mais prevaleceu foi a suposta investigação dos policiais que integram o grupamento do Tigre da Policia Civil de Alagoas, que tentaram entrar em uma das salas de cinema do Pátio Maceió.

O deputado estadual Arthur Lira, disse que a prática de ‘carteirada’ é abusiva em Alagoas e que este fato envergonhou o Estado.

“Foi humilhante para nós alagoanos, nos deparamos com uma noticia em nível nacional denegrindo a todos nós, por conta de alguns policias acharem que podem tudo”, disse o parlamentar.

Lira disse ainda que na maioria das vezes os policiais vão aos eventos bêbados, armados e acompanhados, querendo fazer parte de qualquer evento sem pagar e se baseando em uma lei de 1975.

O parlamentar também relembrou de um show que aconteceu na Associação dos Delegados da Policial Civil (Adepol). “Estava no show do Chiclete com Banana na Adepol, quando presenciei um policial dar uma carteirada e entrar embriagado, ainda foi até o camarote e disparou dois tiros deixando todo mundo constrangido”, denunciou.

Segundo o parlamentar, em um Parque de Vaquejada no interior do estado, um juiz ficou chateado porque ele (Lira), não autorizou a entrada do magistrado armado no evento.

Já o deputado Jefferson Moraes, colocou em duvida a ação os agentes do Tigre, que segundo ele, foi totalmente arbitraria. “Não consigo entender como os agentes vão fazer uma investigação fardados”, perguntou o parlamentar.

Moraes ainda disse que um ato equivocado dos agentes que prenderam e agiram com truculência com a gerente da empresa, no dia Internacional da Mulher. Existe a possibilidade dos parlamentares solicitar do Ministério Público Estadual (MPE), o suposto ofício que foi enviado para os agentes irem realizar a ‘investigação’.