A curiosidade geral procede, até porque eis um meio em que prospera a moral espartana: o crime é ser descoberto.
Ou numa versão mais popular: quem for pego que pague.
É verdade que o ex-presidente teve sempre aliados eventuais, sem uma relação mais estreita.
A mais antiga, por aqui, foi seu encontro político com o senador Renan Calheiros, com quem nunca chegou a romper os laços (políticos) totalmente.
O mais recente: Leonardo Dias, o vereador bolsonarista mais exaltado.
Fato é que Collor sempre foi um político solitário por opção - sua solidão foi “conquistada”.
Será que alguém do meio vai querer rompê-la?
Atualizando
O STF retoma na segunda-feira o julgamento no plenário virtual (Gilmar Mendes retirou seu pedido para levar para o plenário físico), mas já há maioria pela manutenção da prisão, só não se sabe ainda se ele continuará no Baldomero, já que há um pedido da defesa de Collor para que ele cumpra a sentença em casa.
Detalhe: os advogados dizem que ele tem vários problemas de saúde, o que ele nega com veemência.