A turma sabe que amanhã sempre será outro dia.

Mas, fato concreto, os vereadores de Maceió, postos sob suspeita por Marcelo Palmeira não digeriram bem as declarações e as desculpas posteriores de Marcelo Palmeira.

Não é brincadeira de menino o que aconteceu na quarta-feira, na Câmara de Vereadores.

Palmeira quis aparecer como pai e mãe do concurso realizado pela Casa de Mário Guimarães, uma iniciativa, por óbvio, coletiva. Mais do que isso: quis dar um recado aos seus “adversários” no Legislativo Municipal.

Mas quem são eles (as)? 

Só restou para os colegas o papel de padrasto mau, o que há de ser injusto.

Pela serenidade da fala de Palmeira, que está posta aqui neste blog, é possível ver que o vereador estava tranquilo, que havia se preparado para fazer a sua fala triunfal.

Não sei com qual régua o vereador falante mede os seus pares, mas o tamanho moral que restou a eles, pós-discurso de Palmeira, não há de dar orgulho em ninguém. 

O clima para ele, ontem, estava pesado na Casa de Mário Guimarães, mas até o Sol nascer de novo, ainda vai demorar.

E cá para nós: não dá para falar em imaturidade.

Se assim for, quando ele poderá ser considerado um “parlamentar maduro”?