Há uma versão que circula nos gabinetes políticos em Brasília e Maceió, fruto de uma estratégia do MDB alagoano visando as eleições de 2026, o que é natural.
Discretamente, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) teria articulado com Marcelo Victor (MDB), presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, e com o governador Paulo Dantas (MDB), a agirem contra a indicação de Marluce Caldas para o STJ.
Os dois teriam procurado o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), com quem têm boa relação, e, através de Isnaldo Bulhões, líder do MDB na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).
A missão seria criar situações para impedir (retardar?) a nomeação de Marluce Caldas para o STJ com o objetivo de 'obrigar' JHC (PL), prefeito de Maceió e sobrinho de Marluce, a se decidir sobre as propostas de união e formação de chapa para 2026.
A composição já oferecida a interlocutores do prefeito, e até agora sem resposta, teria:
1 - Renan Filho candidato ao governo de Alagoas. Os deputados estaduais indicariam o vice-governador.
2 - Renan Calheiros e a senadora Eudócia Caldas (PL), mãe de JHC, disputariam as duas vagas ao Senado.
3 - JHC também garantiria um nome para deputado federal, mas não poderia indicar alguém da sua família para deputado estadual.
4 - O prefeito de Maceió pode optar, caso não queira terminar o mandato, ser ele próprio o candidato ao Senado ou a deputado federal.
A turma do MDB local estaria apressada para concluir a composição desse importante quebra-cabeça.