O proprietário da lancha que explodiu durante um passeio turístico em Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, foi ouvido pela Polícia Civil nesta terça-feira (22). O acidente, ocorrido na última sexta-feira (18), deixou dez pessoas feridas, incluindo um homem que teve 80% do corpo queimado, uma criança e duas gestantes.
Durante o depoimento, o dono da embarcação afirmou que a lancha estava regularizada e com toda a documentação autorizada pela Marinha do Brasil e pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Maragogi.
Segundo o chefe de operações do 92º Distrito Policial, Albérico Guimarães, ele apresentou cópias dos documentos que comprovam a legalidade da embarcação.
A Polícia Civil agora aguarda o laudo técnico da Marinha para identificar as causas da explosão. O proprietário também depende desse laudo para acionar o seguro da lancha.
Relembre o caso
O acidente aconteceu na manhã do dia 18, logo após o início do passeio. De acordo com Mikael Felipe Faria, uma das vítimas, a explosão ocorreu cerca de 200 metros após a embarcação deixar a orla.
“A gente tinha acabado de sair da beira da praia, andamos só uns 200 metros, quando houve a explosão no tanque de combustível”, relatou Mikael à TV Anhanguera.
As vítimas foram atendidas inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi. Cinco delas, incluindo um homem com 80% do corpo queimado, precisaram ser transferidas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
