Não há mal, não há corrupção, não há tirania ou autoritarismo que resista à força da ressurreição de Jesus Cristo. Neste Domingo de Páscoa, é importante refletirmos sobre como a Páscoa de Jesus modifica efetivamente a nossa vida social e política. 

A ressurreição de Jesus nos prova que a maldade não é para sempre. Que a noite escura vai passar e que a cruz é o caminho para a glória. Afinal, nosso país, antes de ser chamado Brasil, teve o nome de Terra de Santa Cruz. 

Confiando na Providência Divina, este chão que pisamos foi nomeado assim como profecia de que é pela cruz que o nosso povo conquistará a Vitória Eterna. 

Muitas cruzes enfrentamos em nossa época histórica. São as cruzes da baixa moralidade, dos valores rasos, da corrupção quase generalizada, dos altos índices de homicídio, da popularização e descriminalização do aborto, das ideologias contrárias ao ser humano como feminismo, comunismo e o socialismo. As cruzes do tráfico humano, do abuso infantil, da venda de órgãos. As cruzes da perseguição religiosa, do autoritarismo e da tirania. 

Porém, Jesus já tinha nos avisado: “Aquele que não toma sua cruz e não me segue não é digno de mim. Quem achar sua vida a perderá; mas quem perder sua vida por causa de mim a encontrará” (Mt 10, 38-39).

Tomar a cruz, portanto, é enfrentar e abraçar, intensamente, todas essas cruzes. Ser testemunha do Ressuscitado diante de todas as perseguições que, com certeza, farão contra nós. É ter em mente, de maneira clara, as palavras de Jesus: “Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10, 28).

Jesus Ressuscitado é a nossa esperança. Os tiranos têm medo da coragem dos cristãos porque nós somos imparáveis e abraçamos a nossa cruz, sempre confiando na glória eterna.