Alagoas produz uma safra de parlamentares , que causa estranheza, na dinâmica política  de representar e salvaguardar a vida e dignidade dos mais vulneráveis.

Alguns, muitos e tantos exercitam a  política da egolatria, com a selvageria de lacrar nas redes sociais.

Políticos, na sua grande maioria homens brancos, ( tem mulher , também) , conservadores e com a vida sem sobressaltos das exclusões diárias, persistentes e permanentes que o povo vive, rotineiramente.

Por que ousam falar, discutir, cravar julgamentos  de experiências não vivenciadas das gentes menos afortunadas, a partir do lugar ‘estrelar’ que ocupam?

‘Esses políticos precisam visitar as maternidades que acolhem mulheres  pobres, fragilizadas pelos partos de alto risco, e o tanto de casos que existem da Depressão Pós Parto, entre elas.

O caso de Novo Lino, não é o primeiro, nem o último. O diferencial é que trouxe luz para o problema e daí, com a visibilidade  surgiu a discussão, atravessada , pelo  intransigente  tribunal virtual,

Eu sou enfermeira com 20 anos de profissão e já presenciei mulheres, recém paridas,  em surto, que não encontram a proteção e acolhimento no serviço público de saúde do Estado.- afirma a moça que pede anonimato.

Sim, aconteceu um sequestro, no município de Novo Lino, em Alagoas.

O sequestro das políticas públicas de saúde, para  que mulheres que atravessem a corda bamba do puerpério, possam ser  diagnosticadas, medicadas e não desembocar  na psicose psiquiatria.

Lastimável!

Depressão Pós Parto é politica de Saúde Pública.

E, parlamentares,  que pegaram bigus  sensacionalistas,  na tragédia de Novo Lino já questionaram o Governo sobre o trato da DPP no estado de Alagoas?