O brutal assassinato da recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias, no município de Novo Lino, segue provocando reações de indignação em todo o estado. Nesta quarta-feira (16), o deputado estadual Alexandre Ayres (MDB) se pronunciou publicamente sobre o caso, classificando o crime como “um absurdo cometido por uma monstra” e cobrando medidas mais duras contra crimes bárbaros como esse.

Segundo Ayres, o caso evidencia que a sociedade está gravemente adoecida, mas isso não pode servir como desculpa para a impunidade. “A nossa população está doente. Quem já imaginou uma mãe assassinar a sua própria filha? Mas isso não pode ser usado como atenuante para a punição dessa bandida, dessa monstra que cometeu esse absurdo aqui em Alagoas”, afirmou o deputado em vídeo publicado em suas redes sociais.

O parlamentar também elogiou a atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado, destacando a agilidade com que o crime foi esclarecido. “Em quatro dias, de sexta-feira para a última terça-feira, esse crime foi elucidado. Num belo trabalho da Secretaria de Segurança, liderada pelo secretário Flávio Saraiva e pelos delegados Igor Diego e João Marcelo. Fica aqui o meu reconhecimento”, destacou Ayres.

Ele ressaltou ainda que, enquanto alguns utilizaram o caso para criticar a segurança pública de forma precipitada, a resposta das autoridades foi rápida e eficiente. “Após um suposto sequestro na sexta-feira, as redes sociais foram infestadas. E alguns políticos aqui de Alagoas se apressaram para criticar a segurança pública, arguindo uma suposta insegurança em nosso estado”.

Alexandre Ayres sugeriu que, ao invés de usar as redes sociais para ataques políticos, parlamentares deveriam agir para mudar a legislação federal e endurecer as penas para crimes dessa natureza.

“Esses políticos deveriam estar lá, em Brasília, trabalhando para aumentar esse tipo de pena, para que bandidas como essa possam mofar na cadeia ao invés de estar fazendo mal à nossa sociedade”.

Para o deputado, o momento pede seriedade, ação e respeito à dor da população, e não discursos inflamados com objetivos eleitoreiros. “Não é hora de oportunismo. É hora de fortalecer as instituições e garantir que crimes bárbaros como esse não fiquem impunes. A justiça precisa ser implacável”, concluiu Ayres.