Faz tempos que profissionais estratégic@s , todos negr@s, estão se retirando, ou sendo retirad@s do Ministério da Igualdade Racial.
A dispersão dess@s profissionais, em cargos estratégicos, vem acontecendo, sistematicamente, mas foi erguido um manto de silêncio político e também social, que moldam a percepção da realidade.
É sabido e notório , dentre muitos segmentos representativos, tem alguns que alimentam um crescente descontentamento, em relação a gestão do MIR e da criação de uma enxurrada de políticas públicas, que instagramáveis não conseguem romper os grandes bolsões da indiferença estatal.
Não dialogam com as periferias, cantos e recantos dos territórios marginalizados e indiferenciados.
A criação do MIR agrega um acúmulo de lutas e resistências do MNU e deveria ser o eco das vozes negras diversas e diversificadas desse país, que foi estruturado para fazer o apagamento da historicidade ancestral, mas, não o é.
O manto de proteção de intocabilidade lançado, politicamente, sobre o MIR deve alcançar, urgentemente, o povo preto e todas as outras vulnerabilidades sociais, não uma única pessoa.
A debandada de profissionais estratégic@s da equipe do MIR não é à toa.
Tem algo errado que não está certo.