Em novembro de 2024, das celebrações negras, o Ministério da Igualdade Racial, realizou na capital, Maceió,AL , a primeira reunião do  Conselho Nacional da Igualdade Racial-CNPIR, fora do Distrito Federal, com a presença da gestora da pasta, a Excelência Anielle Franco.

Depois de longos 2 anos de governança a ministra veio a Alagoas, mas, não ficou muito tempo.

A primeira reunião do CNPIR , para pouquissim@s convidad@s,  aconteceu no Palácio República dos Palmares.

Chamou a atenção a ausência do governador,  Paulo, Excelência na recepção da excelência Anielle Franco, a ministra, que preside o CNPIR

No outro dia , quando a ministra já não estava em solo alagoano, aconteceu o Seminário Nacional da 5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), na terça-feira (26/11), no auditório da Uneal, e  reuniu conselheiros nacionais, representantes do governo federal, movimentos sociais (?) e integrantes de conselhos e de poderes públicos municipais e estaduais. 

Que legal!

Causou espécie a ausência flagrante da sociedade civil  da terra negra de Aqualtune.

Tinha umas parcas representações institucionais negras da capital, Maceió, mas, dos municípios, never, never..

Deve ter sido, por conta que nos dias que antecederam o Seminário Nacional ,  o MIR divulgou uma recomendação para  que só participasse  quem estivesse na capital, pois, não havia recursos para subsidiar a participação das gentes do interior alagoano.

Uma pena, porque excluiu os  quilombolas alagoanos das  discussões, de grande valia ,em conhecimentos.

Concedida às falas, esta ativista posicionou-se , dentre outras coisas, afirmando que a esquerda vem, ao longo dos tempos, esquecendo as bases, o povo nas periferias, quilombolas, as populações vulnerabilizadas..

Fala refutada, com um certo sarcasmo, por um ex-ministro:- Só se for você, porque nós  estamos fazendo nossa parte. E alguém grita da plenária: Nós somos a base, substanciada pelo ex-ministro-que  recebeu  o apoio da plenária, partidária cerca de 200 pessoas.

Essa conversa não era sobre eu, tu, ou, ele, e sim, sobre discussão política coletiva e equânime

Ôxe, você deve se perguntar, ou não : Por que será que esta ativista despertou para a lembrança do Seminário, cinco meses após o acontecido?

Posso explicar:  Depois de ler  a entrevista de Manuela D'Ávila @folhadespaulo, que traduz  certas indagações desta ativista lançadas no Seminário Nacional, gritei ‘eureka’.

Manuela afirma: (...)‘ A esquerda parece distante da realidade do povo (...)

E sobre isso!