A ministra Nisia Trindade não só arrumou a casa destroçada no Ministério da Saúde, como humanizou os espaços do fazer e dos diálogos.

Nisia Trindade foi enfática em afirmar que não se faz política sem ouvir as vozes da população, mesmo as mais dispersas algumas invisíveis.

Tinha seriedade, competência de cientista e  sensibilidade social  e pessoal de juntar todas as ‘tribos’ para discutir uma  maneira mais  diversificada e equânime de  estabelecer políticas públicas de saúde.

Desafiou, de forma corajosa,  a excludente  indiferenciação política de trabalhar as diferentes complexidades dentro das vulnerabilidades, quando lançou , em 2023, junto ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz,   o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Etnia e Valorização das Trabalhadoras do SUS, Nísia Trindade .

Na época, a ministra foi  emparedada pelo conservadorismo político.

Saúde sem Equidade de Gênero e Raça não é Saúde- legitimava, Nísia

Mas, o  trabalho robusto agregado a valores, de Nísia  não  foi  o suficiente, nem o bastante e abruptamente a  presidência da república, a demitiu.

Estamos em via de perder  os avanços, tão arduamente conquistados, aqui especificamente falando das  Ações para Equidade Racial em Saúde do Ministério da Saúde.

Padilha, o ministro de Lula,  já afirmou que a Assessoria para Equidade  Racial , em Saúde, não fica no gabinete do Ministério da Saúde.

Perdemos, mané!.

E vamos continuar, perdendo, complacentes e silencios@s, até quando?

E viva as ambulanciatas!- 

Como, euforicamente,  anunciou o novo ministro!