A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (28), a operação Dissimulatus, que investiga uma fraude envolvendo o recebimento ilícito de pensão por morte de um agente da Polícia Federal. O crime resultou em um desvio de R$ 2.135.114,91, após a beneficiária, que faleceu em 2016, continuar a receber o benefício até 2022. A operação ocorreu em Maceió e Arapiraca, com mandados de busca e apreensão e prisão preventiva.

A operação cumpriu ainda um mandado de prisão preventiva contra um dos envolvidos, que também é acusado de estupro de vulnerável, crime cometido contra sua própria filha. Além disso, foram sequestrados bens móveis e imóveis dos investigados.

De acordo com as investigações, a fraude foi realizada por meio da utilização de uma terceira pessoa para simular que a beneficiária da pensão ainda estava viva, ocultando seu cadáver e não registrando o óbito. Essa ação permitiu o pagamento indevido da pensão por um longo período, causando um prejuízo significativo à União.

Os acusados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado contra a União, falsificação de documentos públicos e privados, lavagem de dinheiro, ocultação de cadáver e associação criminosa. A Polícia Federal segue com as investigações, que continuam a revelar os detalhes da operação criminosa.

 

*Com Ascom PF