Se você não conhece, a professora, Antonieta de Barros deixa te apresentar:

Filha de ex-escravizados, nascida em Florianópolis em 1901, Antonieta enfrentou o racismo e o machismo de sua época para se tornar professora, fundadora do jornal A Semana e primeira mulher eleita deputada estadual em Santa Catarina, além de primeira mulher negra eleita no Brasil (1934). 

Sua atuação pioneira na política e na educação, especialmente na defesa dos direitos das mulheres e da população negra, a consagrou como símbolo de resistência e inspiração para as gerações seguintes. 

E que bacana, foi através da Lei nº 145, de 12 de outubro de 1948, que a Antonieta  criou o Dia da Professora e Professor, em Santa Catarina e após o ano de 1963, a data passou a ser comemorada no Brasil inteirinho.

A grandeza da vida e obra de Antonieta de Barros, inscrita no Livro de Aço dos Heróis e Heroínas da Pátria, será celebrada pelo Senado Federal, que nesta quinta-feira, 27 de março  faz a entrega do  Diploma Bertha Lutz, in-memorian.

A homenagem será recebida pelo professor  Flávio Barros, um dos mentores do Instituto Antonieta de Barros, que  afirma:” Minha tia foi uma mulher histórica, visionária e sua luta precisa ecoar no presente e o faremos, através do Instituto.’

A pesquisadora Jeruse Romão, biografa de Antonieta faz ecoar a voz da ancestral, que afirmava: "Educar é ensinar os outros a viver.’

Salve!

Saiba mais :ReleaseDiplomaBerthaLutz (1).pdf