Jair Bolsonaro esteve no STF nesta terça-feira 25 para assistir à primeira sessão do julgamento que decidirá se ele se torna réu pela trama golpista. Durante quase todo o tempo, o desqualificado ficou mexendo no celular, fazendo postagens em redes sociais com ataques ao ministro Alexandre de Moraes e ao Supremo. O escárnio expôs ao vivo a disposição criminosa do canalha que planejou até a morte de autoridades.
A imprensa especula qual a intenção do ex-presidente em comparecer ao julgamento. Fala-se em tentativa de intimidar – ou no mínimo constranger – os ministros da corte. Outros analistas dizem que foi uma tática para demonstrar “coragem”, enquanto os rumores de um plano de fuga não param de crescer. Jair Messias é um notório covarde, desde os tempos de Exército. Sua especialidade é largar companheiros pela estrada.
Como já escrevi, não há hipótese de o “mito” escapar da condenação. Ele próprio e seus filhos admitem que esse será o desfecho do julgamento. Como teorizou Eduardo Bananinha, durante entrevista a um podcast, a salvação de Bolsonaro “é política”. Mas como seria isso na prática? A gang está sob pressão – e pode apelar para qualquer tipo de armação para escapar das punições. As autoridades precisam estar atentas.
Os cinco ministros ouviram os advogados dos denunciados e decidiram sobre pedidos feitos por eles. Nas chamadas questões preliminares, as defesas reivindicaram, por exemplo, a nulidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid. Também questionaram a competência da Primeira Turma e a imparcialidade do relator Alexandre de Moraes, além dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Todos os pedidos foram rejeitados.
O julgamento será retomado nesta quarta-feira, quando, aí sim, o STF deve aceitar a denúncia contra Bolsonaro e os outros sete que formavam o núcleo principal do plano para o golpe de Estado. O objetivo evidente era barrar a vontade popular que elegeu o presidente Lula em 2022. Até agora, as chicanas jurídicas falharam.
O covardão fanzoca de torturador trabalha para sair correndo do país. Outro caminho óbvio é se entocar numa embaixada e encenar um pedido de asilo, alegando “perseguição política”. A jornada criminosa desse elemento tem de acabar na cadeia.