O deputado federal Arthur Lira (PP) participou, acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PP) e a comitiva presidencial em visita oficial ao Japão, de encontro nesta terça-feira (25) com empresários brasileiros ligados à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). A pauta da reunião se concentrou nas tentativas de abrir o mercado japonês ao setor produtor de proteína animal bovina brasileiro.
Segundo a ABIEC, “a possível abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira representa um importante avanço para o setor. O Japão é o terceiro maior país importador de carne bovina do mundo, sendo 80% desse volume proveniente dos Estados Unidos e da Austrália. O Brasil, maior exportador mundial do produto, atende cerca de 160 países e busca essa habilitação há quase duas décadas”.
Entre as pautas defendidas por Lira em seu mandato em Brasília está a defesa do agronegócio nacional. De acordo com o parlamentar, “a missão presidencial ao Japão tem esta temática como uma de suas principais e a abertura do mercado japonês para a carne brasileira será um passo importantíssimo não somente para o fortalecimento do setor de proteína animal como para um considerável incremento na balança comercial de nosso país”.
Nota oficial da ABIEC ressalta que a “entrada no mercado japonês permitiria ao Brasil competir com os principais fornecedores do país asiático e fortalecer ainda mais sua posição como referência global em qualidade e sustentabilidade. Além disso, as exportações brasileiras de carne seriam complementares à produção local no Japão, garantindo maior oferta ao consumidor japonês sem impactar a cadeia produtiva do país”.
Já de acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, as “o último protocolo [para liberar as exportações] já está há cinco anos sendo debatido. A gente vai trabalhar para que caminhe agora para a finalização e abertura deste mercado importante. Isso vai garantir mais competitividade aos nossos empresários e fazer com que a carne brasileira ganhe espaço no mundo e seja mais competitiva no mercado interno”, afirmou o ministro.