Camilo Santana, o simpaticíssimo ministro da educação esteve, nos dias 20 e 21 de março,  em Alagoas para participar de diversas atividades, todas ligadas à prática educacional.

No dia 20 na UFAL, o ministro foi recebido com uma chuva de cartazes, impulsionados  por universitári@s, vozes juvenis extremamente  críticas, pelo crescente corte de verbas, precarizando as ações na Universidade, 

Sim, jovens da esquerda insurgentes ( ainda bem que existem), com  coragem bastante de ultrapassar o estágio da obediência partidária e exigir, em alto e bom som,  ao estado político, a reavaliação das políticas públicas, investir na educação, como uma das pautas prioritárias é uma delas.

Interessante foi observar o constrangimento das autoridades da frente de honra, com a manifestação da galera.

No dia 21 de março, Dia Internacional para a Eliminação da  Discriminação Racial , Camilo visitou a Escola Princesa Isabel ( a redentora?) conversou com estudantes, jogou futebol de salão, merendou junto com  meninos e meninas, tirou fotos, elogiou os inúmeros programas do governo de Alagoas, inclusive o Pé de Meia.

Que bacana!

Mas, contudo, porém, todavia, entretanto , inexplicavelmente ( tem explicações?)  o  diálogo sobre o 21 de março como ressignificação para Educação Antirracista, foi varrido para debaixo da memória da escola.

Oxe, como assim?

Mesmo com o Pé de Meia,  a Educação Antirracista, gerida pela Lei Nacional  nº 10.639/03 e Lei Estadual n º 6.814/07, como  importante, política de estado caminha desorientada, de pés no chão, descalça.

A questão  passou batido tanto para o Governo de Alagoas, como para o Governo Federal

A Educação Antirracista é desimportante?

Poxa, Camilo!

Crédito da foto: SEDUC