21 de março é uma data, meio que alforria, tipo vamos formar uma aliança negra para mostrar ao mundo todinho que somos resilientes?
Resiliência fala da nossa capacidade do povo negro de, a partir da flexibilidade, resistência e persistência reafirmar o enfrentamento aos desafios do racismo cotidiano, sem se distrair e sem perder a identidade,
A história do dia 21 de março é uma celebração às vítimas do massacre de Shaperville, ocorrido em 21 de março de 1960 na África do Sul.
Na ocasião, 20 mil negros protestavam contras leis segregacionista e mesmo sendo uma manifestação pacifica foram massacrados pelo sistema autoritário da época.
Não muito diferente do que ocorre , em tempos contemporâneos, no Brasil, do Quilombo, liderado inicialmente por Aqualtune ( porque do apagamento histórico da primeira líder MULHER do Quilombo dos Palmares?)
Machismo internalizado?
O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial passou em branquíssimas nuvens ,nas agendas tipo discurso oficial do poder institucional, ou público.
E existe um problema visceral nesse contexto?
É o fato de não causar estranheza, nas ditas autoridades progressistas do país democrático, que por séculos alimentou a ditadura do escravismo, como máquina de fazer dinheiro ( capitalismo voraz), esse silenciamento coletivo e socialmente, cúmplice.
Em suas postagens instagramáveis, o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin , como também, a excessiva maioria da classe política no Brasil “ignorou ” o 21 de março negro.
Por quê?