A direita aloprada de Alagoas, formada por políticos que apoiam os atos golpistas e lambem as botas de Bolsonaro, atira pra todos os lados em busca de um inimigo imaginário. Para esses cidadãos de bem, fanzocas de torturadores como o carniceiro Brilhante Ustra, estamos vivendo numa terrível “ditadura”. Nunca vimos tantos brucutus, de repente, empunharem a bandeira dos direitos humanos. Estamos todos comovidos.
A última piada dessa turma de desqualificados tem como alvo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (foto). Tem vereador histérico diante de uma declaração do ministro. Deputado também. E o que disse o chefe da pasta que cuida da segurança pública? “A polícia prende mal, e a Justiça é obrigada a soltar”. Foi esta a fala que deixou os extremistas da direita à beira de um colapso mental. O ministro está certíssimo.
O único erro de Lewandowski foi dizer em público o que muitos comentam longe dos microfones. Um erro político. Não por acaso, os urubus caíram com tudo para tirar proveito da controvérsia. A histeria não decorre de preocupação com o combate à violência, mas de oportunismo politiqueiro. Até Sergio Moro, o juizinho corrupto da Lava Jato, correu para poluir as redes sociais com sua indignação de fachada. Repugnante.
Um dublê de vereador em Maceió defende uma “polícia independente”! isso sim é fixação em autoritarismo. Uma força policial agindo como milícia era tudo o que Bolsonaro queria. Ele chegou a defender abertamente esse modelo. “Armar o povo” é o lema de delinquentes que agem para ganhar no grito e na força bruta. Faltou traquejo ao ministro e, com isso, deu palanque para vagabundos surfarem com lacração.
É claro que a polícia prende mal no Brasil. Todos os dias a imprensa informa mais um caso de abuso contra um inocente. Mas a matança nas periferias brasileiras não preocupa os patriotas. Aliás, eles são entusiastas da política de extermínio. É a mesma escória que defende anistia para bandidos que tentaram impedir a posse de um governo eleito nas urnas. O ministro da Justiça disse uma verdade inconveniente.