Já disse e repito: considero as ciclovias parte importante da humanização da cidade, um avanço civilizatório.

Entretanto, se foram feitas para valer, a DMTT tem a obrigação de dar sequência a um processo que está apenas no seu começo.

Todos os dias, me deparo com um quadro previsível: as motos tomaram conta da ciclovia do Murilópolis, assumindo como seu um espaço que seria, e já não é, dos ciclistas.

Fiscalização?

Zero.

Educação, inclusive no trânsito, se dá com informação, sinalização e cumprimento das leis.

Sem que a DMTT fiscalize, é melhor retirar as placas indicativas, que já soam como pura demagogia, para inglês ver. Provavelmente, pelo medo de perder votos na capital.

Não é fácil, mas é necessário.

Nem São Paulo, com seu gigantismo, nem o Rio de Janeiro, com sua bagunça geral, renunciaram a sua obrigação de fiscalização tão visivelmente.

Se seguir com essa lógica, a prefeitura de Maceió vai destruir todo o patrimônio de uma gestão que se pretende “moderna” - incluindo as praças.

Umas “incertas” bem que poderiam ajudar a população. 

Se algum acidente acontecer nas ciclovias, a DMTT deve ser considerada cúmplice.