É voz corrente dentro do governo de Alagoas, segundo fontes, que as duas secretarias indicadas pelo PT não entregam resultados do ponto de vista administrativo, de gestão financeira e político.

Já aliados do governador Paulo Dantas (MDB) - que necessita de espaços a altura para lideranças recém tiradas do prefeito de Maceió JHC (PL), reclamam que "é muito tamanho e espaço para quem tem pouco voto".

Mudanças radicais foram sugeridas. Consultado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) impediu por conta do acordo político e da relação com o presidente Lula.

Outro argumento utilizado na defesa dos petistas foi o tempo de televisão da sigla, a segunda maior, ferramenta fundamental para os caciques do MDB alagoano nas eleições.

Maria José da Silva comanda a secretaria da Mulher e Direitos Humanos desde o governo Renan Filho (MDB). A atuação é avaliada como de quase nenhuma visibilidade, ainda de acordo com fontes.

Já a gestão de Gino César, na secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos,  é vista  como mais grave porque falha no uso dos recursos orçamentários, por isso sem resultados positivos para o governo.

O problema é ainda maior no campo de gestão de pessoal. De acordo com avaliação de outros secretários, o tratamento dado aos funcionários subalternos que auxiliam Gino César está longe do razoável.

Os dois petistas que ocupam cargos no primeiro escalão foram indicados pelo deputado federal Paulão (PT-AL).