(Um agradecimento aos amigos e leitores desse blog, pela solidariedade. Esclareço que me afastei por um problema de saúde na família, mas tudo já caminha para a melhora  progressiva).

Trata-se do deputado Gustavo Gayer, não por acaso, do PL.

Seu evidente ódio às mulheres, explicitado num comentário torpe sobre Gleisi Hoffmann, encarna bem esses tempos em que líderes políticos têm orgulho – alguns, publicamente – de terem assassinado alguém, “em defesa da honra, da paz e dos bons costumes”.

O que disse ele, um personagem desprezível?

Que a ministra deve formar um trisal com o marido, deputado Lindberg Farias, e o senador Alcolumbre.

Tudo por conta de uma tolice levada a público por Lula, ainda que ele ache para valer que a deputada/ministra é bonita. Talvez ele não tenha se dado conta de que é o presidente do Brasil em tempos sombrios, estes que trouxeram à superfície o que habitava no esgoto moral e político.

É uma gente que acha, por exemplo, que os vândalos de 8 de janeiro são manifestantes em defesa da liberdade e da igualdade, mas que os integrantes do MST, único movimento social vivo do país, são terroristas e vagabundos.

Eu sei que vai passar, gente, eu sei – já houve tempos piores na história da humanidade. Mas como dói ver no proscênio da política nacional atores tão medíocres de uma ópera bufa escrita com o sangue que lhe brota dos dedos.

(Um agradecimento especial aos amigos e leitores desse blog, pela solidariedade. Esclareço que me afastei por um problema de saúde na família, mas tudo já caminha para a melhora  progressiva).