É verdade que da Assembleia Legislativa de Alagoas, por esses tempos sombrios, não se pode esperar nada, a não ser mais do mesmo. Quem perde com isso é a população alagoana, que acompanhará apenas e tão somente homenagens, distribuição de títulos de cidadão e aprovação - sem contestação - das matérias enviadas por Dantas, que sempre combina antes com MV I (e único).
Para a Casa de Tavares Bastos vale a máxima do Barão de Itararé: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Todos os deputados, no entanto, estarão bem de vida este ano.
Já a Câmara de Vereadores de Maceió, que pelo menos apresenta um novo oposicionista - Rui Palmeira - que vai formar ao lado de Teca Nelma, vai ter de parir o novo Plano Diretor de Maceió - não tem escapatória.
Com um atraso de mais de uma década, é verdade, mas não há mais escapatória: a cidade está explodindo por onde não deve, e é preciso estabelecer novos padrões e limitar o avanço da especulação imobiliária.
Se a Câmara não fizer isso, será lembrada pelos livros de história, e muito mal: omissão também é crime.