O Centro Esportivo Olhodaguense (CEO) anunciou, nesta quinta-feira (13), a paralisação de suas atividades por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pelo presidente Wilque Souza, que classificou a situação financeira do clube como "insustentável".
De acordo com o dirigente, o CEO sofre há anos com a falta de patrocinadores e, sem apoio financeiro suficiente, não há condições de manter o funcionamento da equipe. Wilque já havia tentado deixar o cargo em 2020, mas permaneceu após negativa interna. No início desta temporada, tentou antecipar as eleições para buscar uma solução administrativa, mas foi voto vencido no Conselho.
A crise se agravou após a última temporada, quando o CEO chegou às semifinais da Segunda Divisão do Campeonato Alagoano, sendo eliminado pelo Zumbi. Sem novas receitas e sem a renovação de patrocínios, a diretoria optou por interromper as atividades. Com isso, até mesmo a base corre o risco de ser encerrada.
"Esse não é o desfecho que gostaríamos, mas precisamos parar para reavaliar o futuro. O CEO sempre representou Olho d'Água das Flores pela paixão da sua torcida, mas, como dizem, a fonte secou. Que este seja um até breve, e não um adeus", declarou Wilque Souza.
A decisão marca um momento difícil para o futebol alagoano, especialmente para os torcedores do CEO, que acompanham a trajetória do clube ao longo dos anos. Agora, a diretoria busca alternativas para, no futuro, tentar reerguer a equipe e retomar as atividades.