A médica Selma Bandeira Mendes (negra?),  soeergueu do período nefasto da ditadura militar, ( sim, Alagoas tem, dentre outros,   uma heroína que resistiu à perseguição do sistema da época).

Selma Bandeira fez um enfrentamento  bravo  a todas as atrocidades, dores, torturas físicas e psicológicas,  violações extremas do direito do ser humano.

Em maio de 1966, aos 22 anos de idade, Selma Bandeira participou da fundação do Partido Comunista Revolucionário , o (PCR), em Recife.

Comunista! 

Vociferavam os tanques  armados do absurdo.

Em abril de 1978 Selma viu sua família e ela própria,  presa, judiada, machucada, mas, mesmo assim, quando liberta, saiu da prisão com sede de justiça social, democracia e saúde pública. 

Que mulher!!!!!

Em 1982, foi eleita deputada estadual, na Casa de Tavares Bastos, (PMDB- 1983-1986) e com sua luta ressignificou o espaço político da mulher no parlamento.

Morta, em, 7 de setembro de 1986,a alagoana Selma Bandeira,  se transformou em uma marca,  referência  política que promove revoluções coletivas e faz ecoar a voz das mulheres.

Nós Ainda Estamos Aqui!

Em 2004 a Prefeitura Municipal de Maceió, celebrou a vida e obra da parlamentar com a criação do  Prêmio Selma Bandeira , que é concedido a mulheres que se destacam nas mais diversas áreas da vida social da capital alagoana.

Vinte anos, após a criação,  a  jornalista, escritora, polivalente, Eliane Aquino recebe o Prêmio Selma Bandeira e pela justeza de caráter, princípios honestos do ser pessoa, profissional topo, das tops,  a concessão do Selma à Eliane Aquino afirma que a dinâmica de valoração das mulheres fortes, valentes, ousadas, justas, humanizadas continua em voga.

Salve, Selma Bandeira!

Salve, Eliane Aquino!

Massa!