Aquela turma de profetas do caos na segurança pública recebeu a “péssima notícia” nesta quarta-feira, 12 de março. O governo de Alagoas assinou convênios com o Ministério da Justiça para adquirir, numa primeira etapa, 600 câmeras corporais para a Polícia Militar. O ato de assinatura contou com a presença do secretário nacional de Segurança, Mário Luiz Sarrubbo. Reportagem no CM explica os detalhes da parceria.

Escrevi sobre o tema no último dia 7, em post com este título: “Câmera no uniforme protege o bom policial e combate a banda podre nas corporações”. Vereadores e deputados que rezam na cartilha do Bolsonarismo – e que defendem a prática de tortura como “método de investigação” – repudiam o uso dos equipamentos. Muito natural. É a rapaziada que faz política à base da truculência e do insulto aos direitos humanos.

Para essa gentalha, investimento em segurança é invadir grotas e favelas na madrugada – e mandar bala pra cima de pretos e pobres. Durante a solenidade no Palácio da República dos Palmares, o secretário Sarrubbo lembrou o óbvio: “É importante destacar que este projeto preserva, em primeiro lugar, a vida do policial”. Ele se baseia em várias pesquisas que atestam a contribuição das câmeras na redução de mortes de PMs.

Quem sustenta o contrário, afirmando que o uso do equipamento “é bom para os bandidos”, está jogando contra as próprias forças policiais. É demagogia delinquente, uma distorção dos fatos para pescar votos de incautos e desinformados. Essas tranqueiras com mandato eletivo atuam contra os interesses da sociedade. São os cidadãos de bem, aqueles que rezam por um golpe militar repaginado. É nojento.

Se a cadela do fascismo está sempre no cio, por aqui as cadelinhas da extrema direita bolsonarista não param de babar diante de uma pistola e badulaques para tortura. Sim, essas variáveis estão todas juntas e misturadas. Se o cara escolhe um torturador como referência de vida, você espera o quê dessa mente degenerada? Este é o perfil de certos políticos alagoanos que andam por aí denunciando a “ditadura do Xandão”.