A defesa pela saída é feita pelo presidente da sigla, o senador Ciro Nogueira (PI), ex-ministro do governo Jair Bolsonaro.

Além do Ministério do Esporte, o desembarque é impedido principalmente por causa do comando total da Caixa Econômica e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

O presidente do banco estatal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, foi uma indicação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).  

A verdade sobre ficar ou sair no governo é que a turma do Centrão quer mais espaço no governo com a reforma ministerial porque avalia que Lula está fraco.

Mas ele não cedeu, não deu, por exemplo, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Seria como entregar a chave a um grupo que pode deixar o governo em 2026.

O governo agora corre para melhorar os seus números nas pesquisas até o final de ano sob risco de ser largado para as eleições.  

Até dezembro a turma mantém um pé na canoa da situação e o outro na da oposição.