A promotora Karla Padilha não se rendeu aos encantos do grande comandante das instituições em Alagoas.

Ela agora pôs o dedo em uma ferida aberta na Polícia Militar, e os integrantes da instituição têm muito a ganhar com isso.

Desdenhada ao longo dos anos, a saúde psicológica/mental dos profissionais da Segurança Pública tem revelado graves consequências para os militares, principalmente estes.

O fato já havia sido destacado pelo coronel Marlon Araújo, sempre atento aos problemas da tropa, que pediu uma política por parte do comando-geral e do governo do Estado para evitar que seus colegas de farda se entregassem ao alcoolismo e, no paroxismo, atentassem contra a própria vida. 

A promotora agora foi em busca de informações oficiais da instituição sobre os casos em que os profissionais da Segurança Pública se tornam vítimas do vício e entram em processo de depressão profunda.

Se obtiver êxito nos seus objetivos, de formulação de uma política de fiscalização e atendimento dos militares, ela terá salvado muitas vidas e dado mais segurança à própria população.

É lembrar: Karla Padilha foi quem questionou a Medalha Marcelo Victor/Paulo Dantas, nome de fantasia, que garante ao grupo palaciano a escolha dos novos oficiais da PM.

Espera-se a decisão da Justiça.