A antecipação da segunda eleição de Marcelo Victor para a presidência da Assembleia – em 2020, com mandato a partir de 2021 - revelou-se uma manobra de grande esperteza, garantindo ao deputado o seu quarto mandato consecutivo no cargo.
Caso único no Brasil.
O segundo mandato, eis o busílis, começou em fevereiro de 2021, mas a eleição foi antecipada para novembro de 2020 – para assegurar que MV passaria a ser, como foi o caso, MV I (e único) - e ninguém iria nem chegar perto do poder na Casa de Tavares Bastos.
Ele fechou com a turma e garantiu a divisão do bolo, conquistando o coração e a mente dos seus pares.
Segundo a decisão do ministro Flávio Dino, que asseverou a legalidade da manobra política de Marcelo Victor, o deputado está cumprindo – de acordo com o acordão do STF – “apenas” o segundo mandato (o de 2021 não conta, porque a eleição foi antecipada para 2020).
E o quarto?
É para dormir o sono dos justos.