Trump ameaça anexar o Canadá, tomar conta da Groelândia, ocupar o Canal do Panamá e rebatizar o Golfo do México para “Golfo da América”. É o presidente americano numa investida de guerra para dominar territórios de outros países. Para além da piada, os delírios imperialistas do fanfarrão fizeram diferentes nações ligarem o sinal de alerta. E o Brasil? Quais os planos do ídolo da extrema direita para os lados de cá?

Se dependesse da gang bolsonarista, o golpista de lá invadiria nossas fronteiras para salvar o futuro político de Bolsonaro. Eduardo, um dos filhotes do capitão da tortura, está nos Estados Unidos tratando exatamente desse assunto. Vejam que, desde a vitória de Trump, patriotas da ultradireita comemoram o “apoio” do marginal para mudar os rumos da política brasileira. Os “conservadores” estão de quatro para o americano.

Na ameaça à democracia, o oligarca digital Elon Musk é peça essencial. Até um dia desses, havia quem ironizasse a briga da Justiça brasileira com o dono do X. Bobagem, diziam analistas com pose de superioridade intelectual. Bem, se é assim mesmo, alguém precisa explicar o que se passa, por exemplo, na Alemanha, onde autoridades denunciam interferência do bilionário nas eleições que ocorrem neste domingo.

E o que dizer do argentino Milei, macaqueando as mesmas medidas de Trump? Nosso vizinho está engajado nesse movimento internacional para destruir governos que não estejam sob domínio reacionário. No atual contexto de insanidade política, nenhuma ameaça, por mais exótica, deve ser vista como simples bravata. Afinal, reitero, os patriotas daqui batem à porta da Casa Branca em busca da intervenção americana.

Revisitando antigo diagnóstico político, digamos que as cadelas fascistóides estão no cio. Não é por acaso que estrelas da “nova” direita vivem exibindo a saudação nazista em eventos que reúnem milhares de pessoas e alcançam audiência de milhões pelo mundo. Uma coisa tem a ver com a outra, e os fatos estão conectados. Há uma campanha em andamento contra o governo e as instituições brasileiras. E os ataques vão aumentar.