Continua em curso a investigação sobre a chamada Máfia da Areia, que pode ter repercussão nacional. 

A exploração sem limites de areia no litoral de Alagoas já teria causado problemas ambientais irreversíveis, afetando várias áreas do interior alagoano, como em Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e até Feliz Deserto.

O inquérito está em fase avançada e aponta vários empresários e dirigentes de órgãos públicos envolvidos numa operação – de fornecimento de areia para a Braskem – que pode ter rendido quase R$ 400 milhões aos beneficiários.

O caso, é o que parece, deve chegar também ao IMA, principal órgão do governo do Estado na área ambiental e um dos principais responsáveis pelas licenças para a exploração.

Lembrando que o principal dirigente do órgão, Gustavo Lopes, já foi indiciado pela PF, no inquérito da Braskem, concluído no ano passado.

Por enquanto, o que está em curso é a investigação, mas quem acompanha o caso garante que tem tudo para causar grande impacto político.