É claro que tem um significado importante a condenação de quatro réus pelo assassinato de Kleber Malaquias, ocorrido em 2020, em Rio Largo.

Mas o caso está longe de ser resolvido.

O Ministério Público Estadual que, nesse caso, não se acovardou nem se acomodou, tem outro objetivo pela frente: chegar ao (s) mandante (s).

Não é fácil, já que os nomes que circulam nos bastidores são de gente poderosa, com força política e muita grana.

Na última fase da investigação, com a ajuda da Polícia Federal, o MP identificou outro personagem, que estaria envolvido no crime: o agente da Polícia Civil Eudson Matos, notoriamente ligado ao governador e ao presidente da Assembleia.

Apesar de já ser um nome conhecido pela Polícia Federal – é citado no inquérito dos sacos de lixo de dinheiro de MV I (e único) -, “o Matos” pode até não ter relação o crime, mas pode ajudar nas investigações.

Mas cá para nós: o MP tem de continuar contando com o apoio da PF, porque a PC dantiana/victoriana não tem vocação para desvendar crimes políticos.

Por aqui, é o que parece, ele está blindado, mas tudo pode mudar ao longo do tempo.

Como já disseram: em Alagoas não tem bala perdida.