Contando assim, parece piada, mas é a pura verdade.
O ex-presidente Collor foi condenado a mais de 8 anos de prisão, no final de maio de 2023 (ele era amigo do agora denunciado Bolsonaro).
Onde?
No STF, a última instância da Justiça brasileira.
Pois bem: quase dois anos depois, elle continua livre, leve e solto, com a convicção de que “o tempo é o senhor da impunidade”.
Está prenhe de razão.
Por óbvio, estabeleceu-se que quem tem grana para sustentar um grande escritório de advocacia em Brasília está condenado à liberdade.
Bolsonaro sabe que já tem uma condenação política, merecida, mas que as prisões brasileiras foram construídas para a turma do Bolsa Família.