Por mais que ele diga que fica no governo até o fim, movido por esse momento emocional e especial, Paulo Dantas – e já foi avisado disso – que vai precisar de um mandato, após a sua saída do Palácio.

É uma questão prática, objetiva. 

Ele há de lembrar que a PF já o conhece de outros carnavais, desde os tempos da Assembleia Legislativa – Sururugate, Edema -, e não há de deixar barato as suas vitórias nos tribunais superiores.

Além do mais, a história já deve ter lhe dado sinais de que os amigos de agora são amigos do governador.

Ele mesmo, Dantas, será apenas mais um depois do governo do Estado.

Se ele quiser lembrar de alguém que ele conheça de perto e que passou por grandes dificuldades ao deixar o poder, o ex-prefeito Celso Luiz (MDB) pode servir de exemplo. 

Para rei morto, rei posto.