A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult), Mellina Freitas, lamentou com pesar a morte do cineasta alagoano Cacá Diegues, que faleceu na madrugada desta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, devido a complicações de uma cirurgia.
Em nota, Mellina elogia o cineasta e relembra sua importância para o audiovisual nacional. Um dos responsáveis pela criação do movimento Cinema Novo, juntamente com Glauber Rocha e Leon Hirszman, a secretária o chamou de "gênio" e “mestre que soube contar as histórias do Brasil e de Alagoas.”
“É um dia muito triste para o cinema brasileiro e, especialmente, para nós, alagoanos [...] Seu talento nos encheu de orgulho e levou nossa cultura para o mundo. Perdemos um grande artista, mas seu legado seguirá vivo em cada cena, em cada filme, em cada história que ele nos deixou”, completou Freitas.
Cacá Diegues nasceu em Maceió no dia 19 de maio de 1940. Ele se mudou para o Rio de Janeiro ainda criança, onde cresceu e se consolidou como um dos cineastas mais influentes do país. Ao longo de sua carreira, Diegues dirigiu mais de 20 filmes de longa-metragem, entre eles “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é Brasileiro” (2003).
Sua obra sempre refletiu a cultura, as contradições e a riqueza do Brasil, sendo reconhecida dentro e fora do país.Seu último filme, “Deus Ainda é Brasileiro”, foi gravado inteiramente em Alagoas e tem estreia prevista para outubro de 2025.
*Estagiária sob supervisão da editoria
Foto de capa: Gabriel Moreira