O Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, coordenado por Vania Gatto se reuniu, online, na noite desta quarta-feira para mais uma Escuta Ativa.
A Escuta é necessária, pois fortalece o lugar de fala , das muitas realidades embasando as pautas de trabalho.
O Coletivo existe desde 2021 , como resultado de uma proposta do Instituto Raízes de Áfricas, para a então deputada estadual Jó Pereira, (2015-2023).
Ambas ‘madrinhas’ do Coletivo.
É uma iniciativa que educa, a partir de letramentos pessoal e no território que conscientiza e cria processos de ruptura, aos conceitos sociais estanques.
A maior conquista dessas mulheres pretas é a ‘descoberta’ da dinâmica do racismo, como muros de impossibilidades.
-Eu sabia que era pobre, mas, a questão de ser negra foi o Coletivo quem me mostrou- afirmam
O Coletivo de Mulheres Pretas Periférica é o primeiro e único Coletivo, em Alagoas, que investe nas questões gênero, raça e periferia.
Mulheres que, apesar das intempéries, reinterpretam a acidez da política, que as excluem, como seres pensantes e determinantes na construção da democracia.
E as ações tem reverberado de uma forma bem positiva, apesar das complexas vulnerabilidades.
Fruto do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas, agora temos também, o Coletivo Jovem das Pretas: Almerinda Farias Gama.
O Coletivo Jovem das Pretas: Almerinda Farias Gama. é formado por filhas e netas do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas.
A ancestralidade continua escrevendo sua história.
Nossos passos vem de longe…

