O vice-prefeito de Maceió, Rodrigo Cunha, assumiu compromisso de conversar com seus ex-colegas do Senado Federal para que derrubem o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL 6064/23, do qual ele foi relator em 2023. A proposta garante direitos como pensão especial e indenização às pessoas com microcefalia em decorrência do zika vírus.
A garantia de que irá buscar apoio em Brasília foi dada nesta quarta-feira (5), quando Cunha se reuniu em seu gabinete em Jaraguá com representantes da Unikiza em Alagoas, organização dedicada à luta por políticas públicas para as famílias afetadas pela Síndrome Congênita do Zika Vírus.
“Como relator do PL 6064/23, ainda como senador, entendia que é um projeto que busca justiça social e humana para mães de crianças que foram acometidas pelo zika vírus, e que, infelizmente, nasceram com alguma anomalia por conta do problema. Após o veto governo federal me comprometi, assim como fiz lá atrás, em buscar ajuda com meus ex-pares em Brasília para que haja um entendimento e o veto seja derrubado”, afirmou Rodrigo Cunha.
Avó de um menino de 12 anos acometido pelo zika vírus, a presidente da Associação das Famílias de Anjos do Estado de Alagoas (Afaeal), Alessandra Hora, que também integra a Unizika, esteve na reunião com o ex-senador e falou das suas expectativas sobre o posicionamento de Rodrigo Cunha no assunto.
“Assim que saímos do gabinete dele de vice-prefeito, já recebemos uma ligação de Brasília para que pudéssemos ir ao Senado, na semana que vem, para tratarmos do assunto. Agradecemos bastante ao nosso prefeito pelo apoio”, destacou Alessandra Hora.
Sequelas - As sequelas da microcefalia podem incluir convulsões, atrasos no desenvolvimento, deficiência intelectual, dificuldades motoras e de equilíbrio, comprometimento visual, auditivo e da fala, epilepsia, paralisia cerebral, retardamento motor e na fala. A gravidade das sequelas, porém, depende do grau de alterações cerebrais sofridas pela pessoa.