O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) definirá, em março, se será incorporado a outro partido ou se fundirá, medida que poderá encerrar sua existência como legenda autônoma.
A decisão ocorre em meio à disputa entre MDB e PSD, que buscam atrair os tucanos para ampliar suas bancadas e recursos partidários.
O movimento ocorre em meio a uma crise interna, marcada pela perda de vereadores na capital paulista e pelo fracasso da candidatura à Prefeitura, que obteve apenas 1,84% dos votos.
O presidente do PSDB, Marconi Perillo reconhece a divisão interna quanto ao futuro do partido, com uma corrente defendendo sua continuidade e outra a incorporação a uma legenda maior.
A decisão será tomada antes da reabertura dos trabalhos no Congresso, com o objetivo de evitar a saída de parlamentares.
Perillo, tem realizado reuniões com lideranças das duas siglas. Na última semana, ele se encontrou com Michel Temer e Baleia Rossi, do MDB, e já manteve conversas com Gilberto Kassab, do PSD.
A sigla que resultar na fusão deverá integrar os 13 deputados tucanos eleitos em 2022, elevando sua bancada na Câmara e aumentando o fundo partidário.