A ideia circula, mas não dá pra cravar o quanto avançou porque há pontas soltas, mas que poderão ser solucionadas de acordo com a construção do 'esqueleto'.

O esquema é baratear o custo das eleições, reeleger a maioria dos deputados estaduais e federais, os dois senadores, indicar um governador-tampão e reelegê-lo.

O deputado federal Arthur Lira e o senador Renan Calheiros seriam os únicos candidatos ao Senado. Os partidos importantes não lançariam candidatos a senador, ou seriam de 'brincadeirinha'.

O prefeito de Maceió JHC não se candidataria, e teria sua tia Marluce Caldas nomeada ministra do STJ e sua mãe, a senadora Eudócia Caldas, ou outro parente, para deputado estadual ou federal.

O governador tampão e candidato à reeleição seria um deputado estadual, o presidente Marcelo Victor ou Bruno Toledo, primeiro vice-presidente.

Assim Renan Filho não precisaria deixar o ministério dos Transportes para disputar o governo e ajudar na reeleição do seu pai Renan Calheiros ao Senado.

E pontas soltas precisam ser aparadas, caso das situações do governador Paulo Dantas e, especialmente do seu vice, Ronaldo Lessa.

É que se Dantas deixar o governo Lessa assume e pode ser candidato, o que altera todo o esquema das forças políticas.

JHC, Arthur, Marcelo e Renan Pai precisam se entender. O prefeito, de todos nesse jogo, é capaz de vencer a eleição para governador.

Ou tomar - provavelmente - uma das duas vagas de senador e ainda formar chapa competitiva para a Assembleia Legislativa e para o Congresso Nacional.

O 'esqueleto' é de difícil construção porque confiança nesse ramo não se compra. 

Mas a fórmula de sucesso usada em 2021/2022 está pronta pra ser repetida.